Espelhos
fadados ao esquecimento
As férias
que são cansativas
A beleza
mais feia do mundo
O engano
mais sensacional
A verdade
que costuma mentir
Meu gol
diminui-me os pontos
Fiquei
correndo na rua à toa
Ser bom e
mau ao mesmo tempo
Quase nunca
consigo dormir
O fogo é tão
bonito de se ver
A fome traz
más recordações
Vestir-se de
anjo é apenas vestir-se
Nossos
crimes nunca morrem
Suportemos
humilhações com risos
E sorrisos
em ocasiões especiais
Sejam quais
moscas que forem
A fidelidade
das hienas nos comove
Marte
prepara-se para uma festa
Todos os limites
ficaram limitados
Os
pirilampos desapareceram do mercado
A apatia
agora sofre consigo mesmo
(Extraído do livro 'Manual Prático de Poesia Absurda para Desesperados" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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