Foi o sabiá que me ensinou a assobiar
Com sua
sabedoria que ninguém sabia
Foi a cobra
que me ensinou a cobrar
Se não
ensinasse o que de mim seria?
Plantas na
varanda
Flores no
jardim
Tal eterna
ciranda
Dentro de
mim...
Foi o
carnaval que me ensinou a carnavalar
Com seus
brilhos que mais ninguém o tem
Foi o mar
meu mestre que ensinou a marear
Com brilhos
que estão no meu mais além...
Sonhos na
memória
Amores no
quintal
Continue a
história
Sob esse
temporal...
Foi a nuvem
que me orientou como voar
Quais os
países que eu não conheço
Foi a festa
que ensinou como festejar
E que até a
alegria tem o seu preço...
(Extraído do livro 'Manual Prático de Poesia Absurda para Desesperados" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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