Apenas nomes
A seta
apontada para o nada
Em que mil e
uma cores
Acabam
fazendo um balé
Eu que fui forasteiros
em muitas terras
Derramo meus
olhos feito chuva
Enquanto
minhas asas me salvam
De mim mesmo
Não! Não é
nada
Somente a
pior de todas as dores
Talvez pelo
amor que morreu
Ou pelo
sonho perdido na noite
Acendo uma
grande fogueira
E observo
sua fumaça detalhadamente
Para
descobrir algum enigma vadio
Que possa
confortar de vez minh’alma
Num dia
qualquer destes fiz um poema
Em que as
palavras me feriram
Enquanto
meus pés sangraram
Até que não
pudesse mais andar
Os peões
deixaram o tabuleiro vazio
(O jogo
agora está acabado!)
Mas meu
peito ainda grita
Enquanto te
procuro sem pista alguma...
(Extraído do livro 'Manual Prático de Poesia Absurda para Desesperados" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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