Luzes mandando parar
Enquanto os carros entram na contramão
E acabam batendo
(Espetáculo digno de nota, senhores!...)
Nacional comoção...
Sexo em banheiro público
Entre dois rapazes que nunca se viram
Pudor público quebrado
(Há quem chame isso de amor!...)
São novos tempos...
Coletividade cega num falso programa
Jogo de cartas marcadas
Diamantes de vidro
(Para a caridade, não, nunca, jamais!...)
Ovelhas para abismos...
Umas canções diferentes
Cantadas no idioma da vulgaridade
Num mesmo tom
(Não sabemos em qual direção, não!...)
Maldades arquitetadas...
Espadas preparadas para a batalha
Uma guerra insana
Soldados-meninos em desespero
(The Money is God, my dear boys!...)
Esquecemos o choro…
(Extraído do livro "Manual Prático de Poesia Absurda para Desesperados" de autoria de Carlinhos de Almeida).
Nenhum comentário:
Postar um comentário