Não há perdão. Seu
capitão. Pra nenhum mal. Seu general. E num silêncio que nem a noite quer
escutar. Me ponho a sonhar. Por mortos ainda vivos. Que estão aqui. E estão lá.
E de qualquer maneira. Queira ou não queira. Só podiam estar.
Não há pista. Desista. Nem
por que. Nem senão. Então. Só o faraó tem alma. Só o faraó tem calma. Deitado
em sua prisão. E antes que alguém recorde. Antes que o monstro acorde. Cantemos
nossa canção.
Eu vim sem nada. Assim
irei. Somente palavras e palavras. Cujo sentido. Nem sei. E após tanto tempo e
poeira. Zoeira. De qualquer maneira. Voltarei. E se as frases são reduzidas. É
que são muitas as vidas. Que vivi. E viverei.
É tudo um jogo. É tudo
ciranda. E se não há. E se não anda. E não há plantas na varanda. E nem quem
faz. E nem quem manda. Quem tem na mão. Quem tem no pé. Quem diz que traz. Quem
diz que é. E a cabeleira do seu Zezé.
O problema é que não há
problemas. E nós criamos. Não há amores. Mas nós amamos. E não há dores. Mas
nós choramos. Viva eu! Viva tu! Viva
todos! Viva nenhum! Quando falta a rima. Quando falta embaixo. Olhe pra cima. É
tão comum.
E cultivo no jardim. As
flores mais feias que posso. Sem remorso. Viva a pose! Viva a rose! Viva o
close! Viva tudo que num pode! Viva a cirrose! E a ressaca do outro dia. Ave
Maria!
A vida é rosa. Espinha e
flor. Ó meu amor! Por que voltou? Pra ver meu riso sem sentido. Pra poder falar
no meu ouvido. Que tudo vai bem. Nem vem. O que era cedo. Agora é tarde. Sou
mesmo um covarde.
Eu juro que me calo. Ou eu
te falo.
Eu faço a maldade de
sonhar. Toque o apito. E fique o dito pelo não dito. E eu tão aflito. Sem
reclamar. E ora vejas. Quantas cervejas. Pra consolar.Façam o que quiserem. Doa
a quem doer. Porque aquém ou além. Irei sobreviver. Batam no menino se
quiserem. Arranquem o doce de sua mão. Ele já descobriu o segredo. Que é feito
de cedo. Que o fim do seu medo. É o sim ou o não.
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