domingo, 28 de setembro de 2025

Divino, Maravilhoso, Mas Nem Tanto...

Justificáveis clausulas pétreas de apatia

De ninguém ligando porque agora já é dia

E a torneira está pingando desde a noite passada

E não tem nada mais à declarar, mais nada...


O carro corre afobado para bater na mureta

Enquanto o fiel mais contrito aplaude o Capeta

Rimas em dólares é tudo aquilo que nós queremos

E aquilo que os olhos veem é o que nunca vemos...


Vou escondendo de uma vez os meus defeitos

E vou me perdoando com os mais possíveis jeitos

Não fui que quebrei o vidro e nem rasguei a camisa

Nem apertei o botão de alarme quando não precisa...


A sidra barata para as nossas vis comemorações

E o que mais temos de doces estão no suco dos limões

Vamos fazer uma linda cama toda coberta de espinhos

E fazer uma nova multidão com todos nós sozinhos...


Ela tropeçou, caiu na passarela e disse que era parte

Assim que faz quem desfila nos desfiles feitos em Marte

Nos bailes funks estão executando novos passos de balé

E essa nova Tropicália é quem dita as regras da ralé...


(Extraído do livro "Pane Na Casa das Máquinas" de autoria de Carlinhos de Almeida).

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