Pensa que sabe, mas não sabe
Pensa que quer, mas não quer
Pensa que tem, mas não tem
Poesia sem qualquer graça
De dedos sujos na tela...
Acha que é rei, mas é escravo
Acha que é feliz, mas é triste
Acha que é esperto, mas é otário
Mosca pousando na merda
E depois na comida...
Se sente bonito, mas é tosco
Se sente bom, mas é malvado
Se sente o campeão, mas é perdedor
Anomalia que se espalha
Destruindo tudo que vê...
Morre de fome, mas desfila
Morre de inveja, mas é enganado
Morre de sono, mas não dorme
Carnaval provido de pleno luto
Morte desfilando na avenida...
(Extraído do livro "Pane Na Casa das Máquinas" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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