sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Alguns Poemetos Sem Nome N° 318

Quando haverá sol novamente?

Quando haverão outros dias?

Poderei sorrir mais uma vez?

As guerras deixarão de acontecer?

O homem deixará de explorar outro?

Belas canções poderão serem feitas?

Os carnavais ficarão de uma vez?

A tristeza irá embora daqui?

Quando parará essa chuva malvada?

Quando? Quando? Quando?


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Todos morremos todos os dias

Junto com o amor que foi embora

Pela traição de quem se dizia amigo

Com a má notícia mostrada

Com a lágrima que caiu no rosto

Foi o golpe que acabou nos ferindo

O tapa que ganhamos sem merecer

O caminho em que nos perdemos

Todos morremos todos os dias...


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Nunca duvide da dúvida

Haverão dias bons e dias ruins

Nunca maldiga da sorte

Ela é simplesmente o que é

Não conte nunca as estrelas

Isso acaba nos viciando

As nuvens são bons brinquedos

Nunca duvide da dúvida...


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A boca fechada

Os olhos abertos

Para a escuridão da noite...


O que eu mais queria?

Beijar essa tua boca

Até nosso pleno cansaço...


A boca fechada

Os olhos fechados

Para a minha escuridão...


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Nada mais que uma poesia torta

Feito meus olhos de tanto tempo

Olhos que olham em silêncio

Como estarão em meu funeral

(Fechados de uma vez agora com sono)...


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Pois a presença da tua ausência

Dói bem mais que um espinho.

E esse medo me faz correr tanto

Mesmo que não saia deste lugar.

Um labirinto pior que o de Creta

É onde a minha alma percorre.

Como ouso tanto desse jeito

A querer voar como os pássaros?...


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Somos das cavernas

Mesmo sob o plástico e o concreto

Somos tão arcaicos

Ainda que com toda a tecnologia

Somos muito cruéis

Até quando falamos docilidades

Somos tão idiotas

Sobretudo quando damos as cartas...

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