Nada mais, nada mais,
Meu amor incondicional pelo que perdi,
Os barcos que afundaram e eu não parti,
As rimas que fiz quando desesperado,
Todo plano bom que acabou dando errado...
A fruta que gostei sem saber o gosto,
As marcas do tempo que encheram o rosto,
As juras que fiz quando desesperado,
Sem saber se viraria para qual lado...
Um bom dia que dei sem ter um bom dia,
A quarta-feira que não tirei a fantasia,
As juras que fiz quando desesperado,
Me sentindo apenas um cão abandonado...
Somos dois velhos com a alma de criança,
Ruminando a mesma amarga esperança,
O caminho que fiz quando desesperado,
Eu me perdi e nunca mais fui encontrado...
A minha alma silenciosa que berra,
Entre as atrocidades desta diária guerra,
O apelo que fiz quando desesperado,
Realidade é sonho que não foi enfeitado...
Nada mais, nada mais...
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