quarta-feira, 13 de abril de 2022

Paradoxo para Todas As Ilusões


Nada mais, nada mais,

Meu amor incondicional pelo que perdi,

Os barcos que afundaram e eu não parti,

As rimas que fiz quando desesperado,

Todo plano bom que acabou dando errado...

A fruta que gostei sem saber o gosto,

As marcas do tempo que encheram o rosto,

As juras que fiz quando desesperado,

Sem saber se viraria para qual lado...

Um bom dia que dei sem ter um bom dia,

A quarta-feira que não tirei a fantasia,

As juras que fiz quando desesperado,

Me sentindo apenas um cão abandonado...

Somos dois velhos com a alma de criança,

Ruminando a mesma amarga esperança,

O caminho que fiz quando desesperado,

Eu me perdi e nunca mais fui encontrado...

A minha alma silenciosa que berra,

Entre as atrocidades desta diária guerra,

O apelo que fiz quando desesperado,

Realidade é sonho que não foi enfeitado...

Nada mais, nada mais...

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Poesia Gráfica LXXXVI

T U A T R A N Ç A T O D A D A N Ç A T U D O A L C A N Ç A F E R O Z E M A N S A ...............................................................