Sóis pelo chão como quem o invoca
Uivo para as luas mais sensacionais
Eu assobio muitos e vários enigmas
Castelos de areia na beira do mar
Flores que eu nunca saberei o nome
Faço também uma dança da chuva
Para que as nuvens possam gostar
E dar seus maiores risos lá de cima
Enxugo as lágrimas que escorrem
Como se o medo não mais existisse
E que meus sustos fossem falsos alarmes
Quero que os versos me encontrem
Quando brincamos de esconde-esconde
E a ternura chega mesmo que doendo
Vejam o charme que ela teve um dia
E que ainda perdura mesmo em rugas
Obedecendo a lei natural existente
Talvez eu adormeça num dia qualquer
E acordar é mais uma outra história
Que ninguém ainda aprendeu contar...
(Extraído do livro "O Espelho de Narciso" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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