Tem fome com gente,
Tem fome com gente,
Tem fome com gente,
Estranho ou parente,
Pombinha ou serpente,
Lá atrás ou ali na frente...
Quem pode acabar não acaba,
Quem pode solucionar não importa,
Quem pode segurar essa braba?
A gente dá de cara na porta...
Tem fome com gente,
Tem fome com gente,
Tem fome com gente,
Quem canta não sente,
A grana é entorpecente,
O poder é inteligente...
Ninguém me dá um cigarro,
Ninguém me paga um salgado,
Vai continuar tirando sarro?
Por essa porrada, muito obrigado...
Tem fome com gente,
Tem fome com gente,
Tem fome com gente,
Tem fome com gente,
Tem fome com gente,
Tem fome com gente...
(Extraído do livro "Pane na Casa das Máquinas" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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