terça-feira, 3 de junho de 2025

Alguns Poemetos Sem Nome N° 344

Sem ajuda 

O náufrago pode morrer afogado...

Sem amor

O amante será apenas mais um tolo...

Sem empatia

Somos menos que meros fantoches...

Sem perdão

Todas as máscaras vão para o chão...


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Grãos de milho para pombos na praça.

Chuva de pétalas de rosa no fim da estação.

Pássaros em bando passeando pelos céus.

Centenas de notas saindo da boca do cantor.

Medos pela atmosfera das madrugadas.

Todas as divagações dos meus sonhos mortos...


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Eu não busco a perfeição - eu já a encontrei...

Estão nestes olhos castanhos meio que tortos...

Nestes teus seios meio que desiguais...

Nas tuas bebedeiras sem sentido algum...

No teu gênio ruim e no teu mau-caráter...

Nos pesadelos que me dás mesmo acordado...

O amor sempre será assim mesmo sempre...

Até nos defeitos encontra o que é perfeito...


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Já escureceu...

Coisa mais que comum

em todas as noites...

As luzes se acenderam...

Pirilampos inventados...

Não esperemos mais

pois iremos dormir...

Já escureceu...


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Uma música que não entendo a letra,

Um cenário em que confundo as cores,

Palavras ditas para minha usual surdez,

Assim foi, é e será...

Um carro que entrou na contramão,

Um engano mais do que óbvio sempre,

Eu caí em minhas próprias arapucas,

Assim será, é e foi...


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Talvez o agora seja tempo nenhum

E o meu argumento não tem razão

Talvez o veneno seja meu remédio

E as palavras vãs sejam explicação

Talvez o teto me caia lá de cima

E então me falta minha respiração

E eu só fale as palavras vulgares

Que foram expulsas dessa canção...


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Os pássaros me esperam lá em cima

Estou arrumando asas e já vou

Estou procurando velhas lembranças

Quero levá-las em meus bolsos

Espero mais um carnaval novamente

Ainda tenho mais um poema para fazer

E não estou encontrando os versos certos

Os pássaros me esperam lá em cima...

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