Para ser o que não é
É só se amedrontar um pouco
É só bancar o mouco
E nunca mais ter fé...
Para ser o que não é
É só esconder toda verdade
É amar a iniquidade
É fugir pela cidade
E ficar de joelhos de pé...
Para ser o que não é
É só fingir que se é bom
É nunca cantar no tom
É andar de marcha ré...
Para ser o que não é...
(Extraído do livro "Pane na Casa das Máquinas" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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