Nada é vasto,
Tudo é ali,
O próprio Universo uma piada.
Só mais um sopro
E a vela da vida se apaga...
Só mais um chute
E o jogo está começado...
Mais um vento forte
E o barco abandonou o cais...
O tiro foi disparado,
A boca roubou o beijo,
O ás foi posto em jogo...
Nada é inesperado,
O final da novela é o que é,
O enredo já foi escrito.
Siga as instruções da bula
Para não se envenenar...
Coma o que puder
Pois é o que tem...
Não tenha medo
Pois você é o próprio...
Tudo aquilo que existe
Poderá até nos matar
Mesmo o que dá a vida...
Nada é vasto,
Tudo é ali...
(Extraído do livro "Escola de Mortos" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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