segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Litros e Litros

Uma boa dose de farinha do reino

A porta encostada na parede

A mais nova invenção já ultrapassada

As velhas palavras no armário

Espíritos ancestrais baixando em robôs

O velho capitalismo tossindo

Balões pedem socorro para os chãos

O pajé foi direto pra Tatuapé

Vamos brindar apenas com Mineirinho

E esperar pela dança da chuva

A estrada não gostou muito e acabou indo

Mangas verdes para nosso chá

Formalmente não temos tais formalidades

Um sopro pode apagar a luz

Há um novo harém por essas esquinas

O mosquito atravessou a chuva

Alguma coisa boa pode estar vindo por aí

Os bobos babaram na corte

Trens azuis agora são de uma outra cor

A estrada de ferro derreteu

As farsas possuem sinceridade excessiva

Nunca mais irei falar nunca mais...


(Extraído da obra "O Livro do Insólito e do Absurdo" de autoria de Carlinhos de Almeida).

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