Ela tem olheiras de porão velho
E uma pele cor de leite azedo sui generis
É quase suína (Não ofendam os porcos!)
Destino de merda que só fez nada...
Ela fode que nem uma arara manca
O que fez que lhe prestasse na vida?
Pariu cinco bostas como cinco cagadas
Honrada loucura que nem a morte aguenta...
Ela mancha a sociedade até a saciedade
Nem o bem e nem o mal lhe querem junta
Não vale nem a ponte que dormiu debaixo
Quentinha jogada fora o que ela manducou...
Areia no olho! Areia no olho! Eis o prêmio...
Suruba co'a filha! Suruba co'a filha! Meta...
Se alguém chamar ela de bicho, elogia ela
E ofende o pobrezinho (tadinho) do bicho...
Ela tem peitolas tipo de cai logo daí
Só não fez com ele porque não fez ainda
Mas com meninas que nem maconha
Já-morreu vem logo aqui seu corno velho!
Nem óculos adianta para esse nó cego
Vai viver e morrer sem nada que preste
Não tem filosofia e nem porra nenhuma
Que lhe defenda da sua grande nulidade...
Ela tem olheiras de porão velho,
Pariu cinco bostas como cinco cagadas...
(Extraído do livro "Maluqueci de Vez" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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