quarta-feira, 1 de maio de 2024

Núbia Bazinga

Ela tem olheiras de porão velho

E uma pele cor de leite azedo sui generis

É quase suína (Não ofendam os porcos!)

Destino de merda que só fez nada...


Ela fode que nem uma arara manca

O que fez que lhe prestasse na vida?

Pariu cinco bostas como cinco cagadas

Honrada loucura que nem a morte aguenta...


Ela mancha a sociedade até a saciedade

Nem o bem e nem o mal lhe querem junta

Não vale nem a ponte que dormiu debaixo

Quentinha jogada fora o que ela manducou...


Areia no olho! Areia no olho! Eis o prêmio...

Suruba co'a filha! Suruba co'a filha! Meta...

Se alguém chamar ela de bicho, elogia ela

E ofende o pobrezinho (tadinho) do bicho...


Ela tem peitolas tipo de cai logo daí

Só não fez com ele porque não fez ainda

Mas com meninas que nem maconha

Já-morreu vem logo aqui seu corno velho!


Nem óculos adianta para esse nó cego

Vai viver e morrer sem nada que preste

Não tem filosofia e nem porra nenhuma

Que lhe defenda da sua grande nulidade...


Ela tem olheiras de porão velho,

Pariu cinco bostas como cinco cagadas...


(Extraído do livro "Maluqueci de Vez" de autoria de Carlinhos de Almeida).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Alguns Poemetos Sem Nome N° 322

O amanhã é o hoje com requintes de ontem. Todo amor acaba sentindo raiva de si mesmo. Os pássaros acabam invejando as serpentes que queriam ...