É trintioito...
Roupas novas de ano atraz
Com a velha breguice costumaz...
Quer uma celveja?
Ou tumá um pupuaçu?
Podi escoiê meo povo,
Podi escoiê...
Num é oito, nem dezoito,
É trintioito...
Num abri a jinela,
Tamo na favela...
'Ssa aqui é tua cara,
'Ssa aqui teo escorno...
Podi escoiê meo povo,
Podi escoiê...
Num é oito, nem dezoito,
É trintioito...
A lujinha abriu agora
Tamo coa bunda di fora...
Qué tirá meleica?
Qué limpá rumela?
Podi escoiê meo povo,
Podi escoiê...
Num é oito, nem dezoito,
É trintioito...
Ieu quiria um saiu oito
Tá pairecendo biscoito...
(Extraído do livro "Maluqueci de Vez" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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