quinta-feira, 30 de maio de 2024

Carliniana XLVIII ( Nem Sim e Nem Sim )

E o meu português com jeito forçado

Anda pelas janelas de todo meu país...

Eu faço o que quero, quer saber?

Espalho farelos de biscoito na memória

E me enamoro da última descoberta

Que nem mesmo sei se real poderá ser...

Claro, claro, tenho dúvidas atrozes

Como a costura que um dia fiz sem linha...

Era apenas mais uma enciclopédia velha!

Ganhei a rifa de uma dor no ombro

E algumas garatujas que achei na rua

Acabam me trazendo aquele certo conforto...

Por mais que minha tristeza se alegre

Fazem muita falta algumas essencialidades

Todas elas emanadas de um romance fictício...

Gravarei vídeos de uma nudez inexistente

Semelhante ao enxame de abelhas no mar

E correrei mais uma maratona adormecido...

Hoje teremos lança para prato do dia

E se sobrar para o jantar de todos nós

Até que todos os alfaces estejam meio secos...

Estou bem com esses meus andrajos novos?

A realidade é um saco de doces que está vazio

E o traseiro dela é o único conforto que tenho

Para tantas tempestades que hão de falhar...

O coelho parecia com o jovem prodígio

Até que alguém reparou e não foi nunca mais...

Quem quer tomar um soco na cara gratuito?

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