E o meu português com jeito forçado
Anda pelas janelas de todo meu país...
Eu faço o que quero, quer saber?
Espalho farelos de biscoito na memória
E me enamoro da última descoberta
Que nem mesmo sei se real poderá ser...
Claro, claro, tenho dúvidas atrozes
Como a costura que um dia fiz sem linha...
Era apenas mais uma enciclopédia velha!
Ganhei a rifa de uma dor no ombro
E algumas garatujas que achei na rua
Acabam me trazendo aquele certo conforto...
Por mais que minha tristeza se alegre
Fazem muita falta algumas essencialidades
Todas elas emanadas de um romance fictício...
Gravarei vídeos de uma nudez inexistente
Semelhante ao enxame de abelhas no mar
E correrei mais uma maratona adormecido...
Hoje teremos lança para prato do dia
E se sobrar para o jantar de todos nós
Até que todos os alfaces estejam meio secos...
Estou bem com esses meus andrajos novos?
A realidade é um saco de doces que está vazio
E o traseiro dela é o único conforto que tenho
Para tantas tempestades que hão de falhar...
O coelho parecia com o jovem prodígio
Até que alguém reparou e não foi nunca mais...
Quem quer tomar um soco na cara gratuito?
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