sábado, 5 de novembro de 2022

Um Monte

um porre

um corre

um morre

uma multidão correndo sem sentido

brincar de tempestade é tão divertido

sem não queremos antes termos querido

um troço

um posso

um nosso

toda essa feira moderna envelheceu

de todos os babacas o maior sou eu

o sonho era vivo e de repente morreu

uma perna

uma eterna

uma caverna

esse copo agora como ficou vazio

esse verão agora só conhece o frio

todas as vezes que desespero eu rio

uma festa

uma fresta

uma destra

eu sinto solidão até no meio do povo

eu sinto saudade do que um dia foi novo

mas algumas novidades eu não absorvo

um flash

um trash

um cash

a sorte nunca mais poderá ser lançada

o zero muitas vezes pode não ser nada

Eu brinco de escorregar pela escada

um pede

um fede

um mede

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Poesia Gráfica LXXXVI

T U A T R A N Ç A T O D A D A N Ç A T U D O A L C A N Ç A F E R O Z E M A N S A ...............................................................