a fantasia rasgou,
sonho? Não tem mais...
A guerra foi declarada,
claro que não foi nada,
foram meros temporais...
A morte descansou em pequenos túmulos,
vemos lápides de tantas perdas e acúmulos,
vemos anonimatos e fatos dignos de nota,
aquele vencedor e o que abraçou a derrota...
A tua encomenda chegou,
teu cão não avisou,
desejo? Não tem mais...
A vulgaridade foi aplaudida,
é o que chamamos vida,
não haverão festivais...
A morte arrumou os seus canteiros,
bem vindos conhecidos e forasteiros,
todos aqui chegam ao mesmo destino,
o rico e o pobre, o velho e o menino...
O teu ar já cessou,
o tempo que roubou,
ir por aí? Não tem mais...
Agora só há essa casa,
sem voar mesmo com asa,
pode descansar em paz...
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