Não tenho motivos,
nem bons, nem ruins,
nem bonitos, nem feios,
os fins justificam os meios,
os meios desculpam os fins...
Não tenho motivos,
nem enterros, nem carnavais,
nem madrugadas, nem manhãs,
nem descansos, nem afãs,
os menos se tornam mais...
Não tenho motivos,
nem inteiros, nem restos,
nem boatos, nem verdades,
nem aplausos, nem protestos,
os protestos pelas metades...
Não tenho motivos,
nem melados, nem amargos,
nem drogados, nem caretas,
nem apertados, nem largos,
as pipas não têm mais varetas...
Não tenho motivos,
acho que nem eu sou algum...
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