terça-feira, 26 de julho de 2022

E O Cabra Mamou Na Gata



E o cabra mamou na gata e teve uma sorte da peste danada, saiu interim, interim que nem bebê depois do banho. Santo em cima de altar com butuca aberta e boca quase também. Dessa vez ele que faz novena...

Fácil não é, mas fazer o que? O palhaço na folia é o Tiço, o Bebel zarolho bebendo tuia sem careta. Confunde os pingos todos, vai vírgula pra tudo que é lado que nem pato no desespero da fila.

Olha o amendoim! Olha o amendoim! A lata risca na perna do caboclo, nem tente e nem pague pra isso. Coletivo é pedido de socorro até de motorista e cobrador nem se fala.

Eu tenho lá minhas dúvidas se é dúvida ou dívida e meia. Me adesculpe, suas coxas são mais que abismos, olhos também tem fome e  muita, certificado de garantia vem junto, isso vem.

Não tem cão farejador que encontre meus sonhos, todos eles já sumidos, quando muito aqui ó, bem aqui nesse peito magro donde só isso e dúzia de infarto na boca da espera pra chegar de brabeza. Eu que não encolha minhas unhas...

Moro numa terra onde até aperta-mão é complicado, muito e muito. Confere os dedos, madamo, confere os dedos. Se corre de lado pra outro, cai na mesma estrumeira, só quem já viveu mais de dia conhece o cheiro. Teimosia ganha bolacha que não é de pacote. 

Peçonhento, me dá uma aí, quero zambumbar de mei-dia pra lá. Chinelo não é só chinês não, ponha tento. Tem muito matruco que nem rebola e vai saindo. Quero meia dúzia de palma e tá mais que bom de bom. 

Cebola e meia na tuia, o prefeito não faz nada que eu não saiba. A vizinha conta nos dedos, farfar e tanto modestamente. Beijei meu moletom cabreiro e isso não me fez nada bem, tá ouvindo? Deve ser porque não é ensurdado, meu senhor de nada. Maritaca de pobre xinga tudo.

Abri um pacote de batata seca e ela tava molhada. Marvada ela né? Fez um bituco na covanca do mio. Pocotó é pocotó e mais nada. Eu escuto velhança mesmo, já tou mais pra cá do que pra lá, seu minino. Pegou meu burrico e estrada abaixo é o que eu quero, assim sim. Daí é que vou...

Jarro de barro só quebra no tombo, creia, já chaleira mundece no bico e no tico. Nem farofa nem galhofa, viu Taquinho? De manhã maciota de praia, jornal do sovaco e mais de mil palavras dentro da mulhanfa. 

O cara assinou papelico pra nossa reta, foi que nem tiro. Cabou essa de tenho em casa, nem tem, seu neném. Na roda da fartura saiu foi gordura, tava mesmo e olha lá. Tanto no tanto e rapé na mão de Beto, os anjos que o chamem lá.

Quero dois pirão, um de água e o outro também, baixe a guarda que eu tou no vento hoje. É perder meu relógio todo o dia, ficava pelado, agora mais nunca. Eu rio da minha sede que só aumenta, dei um chute no fiofó dela...

Quase tenho um ataquinho, desses bem pequeninicos, a pois? Sou pirata e nem sabia. Escuto o Maurity com a alma na mão. Eu sou esse mesmo. Nasci no começo, fiquei enredado no meio, ainda não fui e nem quero saber quando...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Alguns Poemetos Sem Nome N° 322

O amanhã é o hoje com requintes de ontem. Todo amor acaba sentindo raiva de si mesmo. Os pássaros acabam invejando as serpentes que queriam ...