domingo, 26 de outubro de 2014

Meus Planos


No meio do meio
Eu já nasci feio 
Mas faço meus planos
Humanos
Insanos
Mais profanos
Já fazem muitos anos

Na ponta da ponta

Eu faço a conta
Mas faço o que faço
Um abraço
No espaço
Meu cansaço
Houve tanto embaraço

Na beira da beira

Eu faço a maneira
Nem me queira
Besteira
Tonteira
É só uma vertigem
Os tiros nem atingem

No fundo do fundo

Eu construí o mundo
Tal qual submundo
Imundo
Mas tão profundo
Sem disfarce
Bateram em minha face...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

(In) Continuação 2

Qual cadeira ficará até o final no jogo? Qual ar vai nos faltar para irmos ao nada? Estaremos cobertos de razão com mentiras? A maçã afinal ...