sábado, 25 de outubro de 2014

Insaneana Brasileira Número 50 - Apenas Alguns, Todos Eles

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Uns pouquinhos. Todos eles. E nada na terra do nada em nenhum tempo. É assim. E assim será. Festejos e lampejos na terra do Doc. É... Na terra dele. Obuses e cruzes. E muitas interjeições tiradas de improviso. Acabou o biscoito e inda tem iogurte. Tem mágica aprendida no livro vendido no shopping. Mas que chique neném! Nem sabia o dia da festa. Senão comprava um presente. E ia com sede e com fome. De muitos dias. Sem dúvida. Do tamanho certo. Choram na frente das câmeras. Puro deleite. Puro de leite. Tudo enfeite. Que nem uma arvre de natal bem caprichada. Com todos os gatos possíveis. Me divirto à beça. Nem ligo pra sugestões e congos. Upa lelê! Que mandinga forte sô! Parece Paulinho dançando no nada. Parece a cambada escutando funk na frente das casas. Bigodes e mais indecisões. Uma farra danadas e expressões magníficas. Sem saber onde nem quando. É uma zoação só. Maldito! Eu acabo com a tua raça... Maldito! Eu viro a cara pro lado e deixo decisões importantes escorrerem pelo ralo. Adeus e um dia. Sou o que sou. O repente de repente. E nada confere com as contas. O grande segredo é se contentar com pouco. Com quase nada. Quase menina. Em certos detalhes que só a vida pode entrever. Ver não. Porque nada se vê antes que se acabe. Discos e livros empilhados num canto. Cada razão existe por existir. E é só. Acabou? Apague a luz... Sem pegadas na areia. Aqui e agora nunca mais. Situação delicada esta. Sem adereços feitos de conchinhas que gostava tanto. Há alguns perdidos por aí. E novas cenas se sucedem. Nada será a nova sensação para sempre. Cada qual com suas medidas e suas permanentes decepções. Vamos em frente. Que atrás não há mais nada. É só preciso pique para brincar de pique. E delicadamente beber a cachaça num só gole. Em espirais seu menino. Há muitos mártires na fila e acabam faltando tiros suficientes. Explode tudo nesse mundo. Até as paciências mais obesas. Eu sou o caminho. E aqui tudo começa ou termina. Dependendo do lado que se escolheu. Cada palavra já é uma sentença. Aquilo que nós escolhemos de certa forma. A certa forma se embaralha em várias águas. Eu abuso da alegria. A carne se transforma em alma. E vice versa. Os caixotes estão empilhados nos depósitos. Não há mais nada a fazer...

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