domingo, 19 de outubro de 2014

Insaneana Brasileira Número 49 - Ninha Abre a Boca

Tem é? Tem nadica de zoia. Abestaiado. É um joguito de empurra empura que não se sabe quem é. Tudo ameia. Tudo chinfrim. É um monte de cobres escorrendo dedinho abaixo. E um brilho tavóia nos torto que tem nas fuças. Xô maleita nervosa! Xõ cancamo zuretinha! E o povo aí pastano que nem carneirinho. E engulindo piula uma atrás da outra. Melhorar? Onde? Perderam então o endereço dessa budega. Nem a putaida do táxi sabe onde é. Ah! Caralho... Num me enerva não. Ranco até a raiz dessa merda seca. Sobe logo essa escada. Anda logo nessa pragueia de rampa. Não é questão de ser perigo nacional. Mas de enxergar. Pata que me botou nessa estorqueira de mundo. É tudo uma bosteira só. É humano. E humanos sempre sofrem de vertige. A coisa tonteia a cabeça. Tentação do Cracanico zuneiro. Acontece. Até os lanudos acabam fazendo um churrasquito de fimdesemana. Rá rá! Duvido que nom. D-u-v-i-de-ó-dó. Só o filho do cara e olhe lá. Jaconera mamã. Até a Teresa Virtude faz stripper. É só ter areia suficiente no carrinho. Vá! Tem tantas latas e pouco barulho. Podia ter mais... Bem mais... E mais trocentas bafuradas dum belo dum cachimbo de barro. Com muito sarro. Pendêgo safado de torra! Rouba bem na cara do vitimado e nem falam nada. Morre tudo na fila. De dente cariado tudo arreganhado. É isso que tem no prato assujado em cima da pia cheia. Ah! Minha puta que me pariu já faz tempo! Calor de sumo. Estamos festeiando um monte de bobança o tempo todo... E usando e fezando a gramática inteira. Na boa. De boa. Na boquinha da garrafa imundiça limpa. Engananso sincero. Cabaço de Ingrid. E tudo mais que eu lembro-num-lembro de mais. E ainda vai o mundo. Sem ter um porquê. E tals. É por isso que é bom um canto. O mundo lá fora confusão rasteira. Ventos e ventos na mais forma que se dê. Apagar a vela num sopro só. Dificulidade acabou. É deixar os segundos de borzeguim mesmo. Cada um com seu estado natural de coisa. E olhe lá. Cuidado com o andor que o santo é de barro. E cuidado que acabou a piula. Era açucada que nem naquele tempo. Hum... Hoje chá não Ziquinha. Celveja pra dois. Esse pessoal nem apertão botão sabe...

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