Tem é? Tem nadica de zoia. Abestaiado. É um joguito de empurra empura que não se sabe quem é. Tudo ameia. Tudo chinfrim. É um monte de cobres escorrendo dedinho abaixo. E um brilho tavóia nos torto que tem nas fuças. Xô maleita nervosa! Xõ cancamo zuretinha! E o povo aí pastano que nem carneirinho. E engulindo piula uma atrás da outra. Melhorar? Onde? Perderam então o endereço dessa budega. Nem a putaida do táxi sabe onde é. Ah! Caralho... Num me enerva não. Ranco até a raiz dessa merda seca. Sobe logo essa escada. Anda logo nessa pragueia de rampa. Não é questão de ser perigo nacional. Mas de enxergar. Pata que me botou nessa estorqueira de mundo. É tudo uma bosteira só. É humano. E humanos sempre sofrem de vertige. A coisa tonteia a cabeça. Tentação do Cracanico zuneiro. Acontece. Até os lanudos acabam fazendo um churrasquito de fimdesemana. Rá rá! Duvido que nom. D-u-v-i-de-ó-dó. Só o filho do cara e olhe lá. Jaconera mamã. Até a Teresa Virtude faz stripper. É só ter areia suficiente no carrinho. Vá! Tem tantas latas e pouco barulho. Podia ter mais... Bem mais... E mais trocentas bafuradas dum belo dum cachimbo de barro. Com muito sarro. Pendêgo safado de torra! Rouba bem na cara do vitimado e nem falam nada. Morre tudo na fila. De dente cariado tudo arreganhado. É isso que tem no prato assujado em cima da pia cheia. Ah! Minha puta que me pariu já faz tempo! Calor de sumo. Estamos festeiando um monte de bobança o tempo todo... E usando e fezando a gramática inteira. Na boa. De boa. Na boquinha da garrafa imundiça limpa. Engananso sincero. Cabaço de Ingrid. E tudo mais que eu lembro-num-lembro de mais. E ainda vai o mundo. Sem ter um porquê. E tals. É por isso que é bom um canto. O mundo lá fora confusão rasteira. Ventos e ventos na mais forma que se dê. Apagar a vela num sopro só. Dificulidade acabou. É deixar os segundos de borzeguim mesmo. Cada um com seu estado natural de coisa. E olhe lá. Cuidado com o andor que o santo é de barro. E cuidado que acabou a piula. Era açucada que nem naquele tempo. Hum... Hoje chá não Ziquinha. Celveja pra dois. Esse pessoal nem apertão botão sabe...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Alguns Poemetos Sem Nome N° 322
O amanhã é o hoje com requintes de ontem. Todo amor acaba sentindo raiva de si mesmo. Os pássaros acabam invejando as serpentes que queriam ...
-
O caminho que vai dar no mar. Consequências de tudo o que pode acontecer. E lá estão barcos e velas incontáveis. E amores em cada porto ...
-
Não sabemos onde vamos parar Mas qualquer lugar é lugar Quantos pingos nos is temos que colocar Quantos amores temos que amar Quantos ...
-
Um sorriso no escuro Um riso na escuridão Um passado sem futuro Um presente em vão... Mesmo assim insistindo Como quem em a...
Nenhum comentário:
Postar um comentário