Diferente sol de diferentes luas
Em casas e acasos
Quebram-se todos os vasos
Fecharam-se todas as ruas
Diferente febre de diferentes testas
Estamos todos doentes
A mesma doença sintomas diferentes
Acabaram-se todas as festas
Diferente estado de diferente capital
Aqui não há o que comer
Estamos amarrados não há o que fazer
O prato do dia é o mal
Diferente palpite de diferentes jogos
O mesmo resultado esperado
Não há certo e muito menos errado
Já se acenderam os fogos
Diferente ideia de diferente platéia
Queremos e não queremos
Os mais célebres desastres vemos
E tudo já virou geleia
Diferentes rostos de diferentes caras
Não há mais o que fazer
Quando muito apenas morrer
No meio há tantas jóias raras...
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