domingo, 30 de novembro de 2025

Alguns Poemetos Sem Nome N° 362 *

Meu destino? 

Alegre e triste como todos os outros

Em todos os lugares e em todos os tempos

De todos os modos e todos os jeitos

Até onde puder chegar e onde der 

Minha vida?

Até que a morte venha substitui-la...


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É que todo segredo é assim:

Foi feito para ser revelado

Existe para ser descoberto

Sua máscara vítrea sempre cai

 A curiosidade reina em todos

E afinal, o que é isto?...


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A tarde caiu no chão...

O sol foi dar seu passeio...

De azul para o cinza

E de cinza para o negro

Alguns instantes...

Acordem postes...

Vamos trabalhar pirilampos!


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Os rios não cansam...

Os ventos possuem estranha mania

De não parar sua dança...

Os lagos possuem extrema preguiça...

As nuvens só querem brincar...

E as veias gostam de imitar os rios...


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Minha memória anda fraca...

Está cheia de muitas reticências...

Esqueci de apagar o sol

E mesmo quando é noite

Fica aceso dentro de mim...

Esqueci de esfriar o calor

E continua sendo verão

Mesmo em dias tão frios...

Minha memória anda fraca...

Era mesmo pra deixar de te amar?...


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Aonde flores

Existirão amores,

Aonde sejas

É o que desejas,

Aonde dói

É o que constrói,

Aonde aonde

É o que esconde...


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O tempo não acabou

Mas os segundos sempre têm pressa...

Como águas... Águas...

Num grande rio para o mar...

Os relógios mergulham

Em águas profundas ou não...

Nada mais o poeta quer...

Do que alguns versos mais simples...

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