Mula seca disgramada
Te meto o dedo nas butucas
Até cair as duas no chão
Que tu não merece porra nenhuma...
Vamo comer torresmo lá no Pega?
Pagar? Porra nenhuma...
Digo que a conta é tua
E que vai pagar na porrada
Até cuspir esses dentes podres...
Fica doida tomando cerveja?
Problema né meu sua cabrunca...
Se fosse na Idade Mérdia
Tu era churrasco de fim de semana
E o resto cachorro comia...
Olha a merda que tu fez jabiraca!
Cagou cinco ou seis merdas no mundo
O inferno vai estar mais cheio
E um dia desses a fila foi andando
E tu nem foi no enterro vagabunda...
Te quero o mal? Por que ia querer?
Tu já é o mal em pessoa e sebo
Pobre daquela que te colocou
Como mais uma estatística
Até o Demo te buscar à contragosto...
É farinha na banha quente!
Mula seca disgracenta
Mete o dedo na rabica e cheira
Esse cheiro é o melhor de tu
Que tu não merece porra nenhuma...
(Extraído do livro "Maluqueci de Vez" de autoria de Carlinhos de Almeida).

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