Tem quase um brinde:
Quando os malvados caem
E os meninos ficam felizes
E vão brincar na praça
Junto aos pássaros e outros bichos...
Tem quase um brinde:
Quando os soldados fogem
E os generais acabam tremendo
Porque a guerra enfim acabou
E a paz veio fazer seu papel...
Tem quase um brinde:
Assim que a mentira é descoberta
E o que fazem de errado
Cai no chão e se quebra
E não há mais jeito de consertá-lo...
Tem quase um brinde:
Quando minha loucura chama o amor
E os dois vêm em toda velocidade
Para poder ressuscitar o velho coração
Que parou dia desses de bater...
Tem quase um brinde:
Quando o poema saiu do seu casulo
Feito a borboleta que será agora
Pousou na flor que estava perto
E observou qual seria o seu sol...
Tem quase um brinde:
Quando a vida e a morte se encontram
E uma sorri para a outra...
(Extraído do livro "Escola de Mortos" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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