Histórias para contar ou não...
Violões antigos quase de brinquedo
Gaitas nunca tocadas e só sopradas
Quero eu aquilo que um dia perdi
Pode ser um carnaval qualquer...
Voos entre as nuvens dos céus...
O meu medo acabou indo embora
Mesmo que em pesadelos disfarçados
Como enigmas que não sei decifrar
Eu não escolho o tom da pintura...
Faíscas que nem vagalumes...
Vou tateando pela meio da escuridão
Como um cego que pode enxergar
Já perdi o medo de todos os perigos
Sou um deles no meio da madrugada...
Paredes do mais triste dos quartos...
Mesmo se a luz estivesse assim acesa
Isso mesmo assim não me impediria
Que a queda pela idade acontecesse
Enquanto imagino temporais inexistentes...
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