O que sobrou não é o fim
É mais um recomeço...
O que não é para mim
Tem um outro endereço...
Percamos então o medo
Nada vem mais tarde ou cedo
Tudo vem na hora exata que é
Mesmo crendo ou não tendo fé...
O que sobrou não é o fim
É apenas o seu avesso...
Há tantas flores neste jardim
Nenhuma delas tem preço...
Não é preciso pular no abismo
Tirar o que temos é um egoísmo
Toda vida merece ser vivida
Por mais que ela pareça doída...
O que sobrou não é o fim
É apenas um recomeço...
Seja espinho ou seja cetim
Tudo tem o seu apreço...
(Extraído do livro "Escola de Mortos" de autoria de Carlinhos de Almeida).
Nenhum comentário:
Postar um comentário