O futuro de ontem
Já chegou e não
Atravessei a ponte
Dormi no chão
Idealista cego por dinheiro
Perdedor que chega primeiro
Poemas escritos no banheiro
Dedo na minha cara
Pé na nossa bunda
O tempo só para
A cova rasa é funda
Socialista com pose de direita
Religião com cara de seita
Quem nunca quis agora aceita
A loucura mais sã
A sanidade delirante
O hoje do amanhã
Eternidade de instante
Quadrados em forma de esfera
Verão com cara de primavera
Realidade que é uma quimera
O futuro existe?...
(Extraído da obra "O Livro do Insólito e do Absurdo" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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