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Mil vezes um
Paisagem interior
Que é o que não é
A culpa é dele
A culpe é minha
A culpa é nossa
O tempo contido
No vidro...
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Nem sempre a corrente te prende
Nem sempre a liberdade te solta
Pensar quase sempre nos dói
Mas acaba sendo necessário
Nem sempre a beleza agrada
Nem sempre ganhar nos faz bem
A realidade é um soco na cara
Mas mata menos que a mentira...
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Palavras inventadas
Para nada dizer
Necessidades artificiais
Para como morrer
Sedes imaginárias
Fomes desnecessárias
E o tempo precioso
Que a máquina destruiu...
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Eu quero ternura! Eu quero ternura!
Mesmo que ela me intoxique
E eu caia durinho no asfalto...
Eu quero sonhar! Eu quero sonhar!
Mesmo que digam que sou o louco
Que no fundo eu sou mesmo...
Eu quero teu beijo! Eu quero teu beijo!
De preferência que ele dure
Bem mais que o próprio tempo...
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Nada foge ao esquecimento
Como o pássaro ao bote certeiro
Eu poderia fazer mais um verso
Se a tristeza não ferisse tanto
Fotografias caladas na gaveta
Desencontros marcados
Sonhei um dia desses com alguém
Nada foge ao esquecimento...
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Acho que fiz poemas um dia...
Hoje é só choro! Hoje é só choro!
Acho que tive coragem ontem...
Hoje mais não! Mais não!
Acho que sou o novo de ontem...
Apenas isso! Apenas! Apenas!...
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