Abane a cauda que você não tem
Em qualquer disparato diga logo amém
Seja fiel mesmo quando for traído
Concorde com algo que não faz sentido...
Como um cão como um cão...
Dê aquele aviso que não quer dar
Ame o que é impossível de se amar
Uive quando puder uivar para a lua
Nem perceba quando te jogarem na rua...
Como um cão como um cão...
Saia mordendo o primeiro que achar
Fuce as latas de lixo que encontrar
Pois este é o nosso único e real destino
Viver entre escombros como um canino...
Como um cão como um cão...
(Extraído do livro "Pane na Casa das Máquinas" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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