quarta-feira, 12 de novembro de 2025

Para Manu ( Sempre )

 

Nunca saberemos onde encontrar a perfeição

Só sabemos quando os olhos dizem

Ou quando o coração toma a frente e grita

(Aí sim, começa um festival de exclamações)


A perfeição de curvas que conduzem à reta de ruas

Mesmo ruas sujas e tão mais que imperceptíveis

Algumas até invisíveis num local sem ter luxo

(Assim me senti em surpresa algumas vezes)


A perfeição que teve seu habeas-corpus concedido

E todos os seus pecados e crimes perdoados

E esconde algum mistério para ser descoberto

(Quem sabe um dia? Quem sabe um dia?)


Enquanto isso vai girando esse nosso planeta

Cheio de notícias e de novidades tão mais banais

Venturas e desventuras nesta tua linda pele

(Que a maldade dos malvados não te atinja)


Aqui estou nesta minha prisão sem portas

Escrevendo versos sem quase nenhum sentido

Drogado sem droga e bêbado sem álcool

(Esperando por um dia ou dia nenhum...)...


(Extraído do livro "O Espelho de Narciso" de autoria de Carlinhos de Almeida).

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