Nunca saberemos onde encontrar a perfeição
Só sabemos quando os olhos dizem
Ou quando o coração toma a frente e grita
(Aí sim, começa um festival de exclamações)
A perfeição de curvas que conduzem à reta de ruas
Mesmo ruas sujas e tão mais que imperceptíveis
Algumas até invisíveis num local sem ter luxo
(Assim me senti em surpresa algumas vezes)
A perfeição que teve seu habeas-corpus concedido
E todos os seus pecados e crimes perdoados
E esconde algum mistério para ser descoberto
(Quem sabe um dia? Quem sabe um dia?)
Enquanto isso vai girando esse nosso planeta
Cheio de notícias e de novidades tão mais banais
Venturas e desventuras nesta tua linda pele
(Que a maldade dos malvados não te atinja)
Aqui estou nesta minha prisão sem portas
Escrevendo versos sem quase nenhum sentido
Drogado sem droga e bêbado sem álcool
(Esperando por um dia ou dia nenhum...)...
(Extraído do livro "O Espelho de Narciso" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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