Indubitavelmente
A nossa mente
Será demente
Com razão ausente...
Quantas nuvens agora já estão quase mortas
Por um sábado frio que também quase faliu
Em meio às minhas vistas quase sempre tortas
Que o sono excessivo quase que não abriu?
Exclusivamente
O nosso presente
Será uma serpente
Que nos ataca de frente...
Quantas perguntas estarão contidas neste livro
Que eu não me atrevo mais nem ao menos ler
Porque nem procurando encontro um só motivo
Para aquilo que o nosso idioma chama de viver?
Extremamente
O tal repente
É aguardente
Tudo tão abrangente...
Quantas vezes teimarei se toda teimosia apenas
Acaba sendo mais uma tentativa somente vã
Antes de chegar à conclusão das mais serenas
Que o hoje será apenas o ontem do amanhã?
Indubitavelmente
A nossa mente
Será semente
Com razão presente...

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