As folhas sempre cairão
É tudo questão de oportunidade
Os amores assim morrerão
Dentro de sua própria eternidade
A mesa posta
A casa arrumada
Do que se gosta
Não há mais nada
Os rios passam e vão
Para um grande mar sem fim
E à noite uma escuridão
Vem tomando conta de mim
A janela aberta
A porta fechada
A rua deserta
Não há mais nada
Calendários cumprem a missão
Mesmo que sejam tão cruéis
Quer pareçam ou pareçam não
Estes são os seus tristes papéis
O amor assassinado
A paixão acabada
O olho fechado
Não há mais nada...
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