Pássaros mudos,
cenas mudos,
mudos corações
beirando ao comum.
Não sei
ou me esqueci
dos feridos caminhos
que por mim passaram.
Cama vazia,
alma vadia,
arquitetando gestos
maus e também bons.
O novo dia
vem sem desculpas
enterrar a morte
da noite passada.
Perigo tão leve,
paixão impossível,
só escolho
se for o meu pior.
Sem libras,
mãos nos bolsos,
cabeça baixa
vou por aí...
Nenhum comentário:
Postar um comentário