Dividir todas as ruas com os cães vadios
Disputar as migalhas jogadas aos pombos
Fazer das tripas coração e vice-versa
Eu, sem saída pois nunca terei você...
Ter uma chuva forte sobre sua cabeça
Observar ruínas dentro e fora de si
Trazer a tristeza consigo para a festa
Eu, sem saída pois nunca terei você...
Dar um tempo de descanso para o espelho
Assumir definitivamente ser um maldito
A chama se extingue e isso não importa
Eu, sem saída pois nunca terei você...
Ter as mãos vazias de quaisquer sonhos
A estrada fica logo ali e eu não quero
Os meus planos são labirintos que me perco
Eu, sem saída pois nunca terei você...
Fazer todos os desafios que inexistam
Continuar procurando em vão feito louco
Joguei fora a chave da minha cela afinal
Eu, sem saída pois nunca terei você...
Dividir todas as ruas com os que vivem nelas
Disputar as migalhas jogadas da alegria
Fazer dos sonhos pesadelos e vice-verso
Eu, sem saída pois nunca terei você...
Sem saída...
Sem saída, sem saída...
Disputar as migalhas jogadas aos pombos
Fazer das tripas coração e vice-versa
Eu, sem saída pois nunca terei você...
Ter uma chuva forte sobre sua cabeça
Observar ruínas dentro e fora de si
Trazer a tristeza consigo para a festa
Eu, sem saída pois nunca terei você...
Dar um tempo de descanso para o espelho
Assumir definitivamente ser um maldito
A chama se extingue e isso não importa
Eu, sem saída pois nunca terei você...
Ter as mãos vazias de quaisquer sonhos
A estrada fica logo ali e eu não quero
Os meus planos são labirintos que me perco
Eu, sem saída pois nunca terei você...
Fazer todos os desafios que inexistam
Continuar procurando em vão feito louco
Joguei fora a chave da minha cela afinal
Eu, sem saída pois nunca terei você...
Dividir todas as ruas com os que vivem nelas
Disputar as migalhas jogadas da alegria
Fazer dos sonhos pesadelos e vice-verso
Eu, sem saída pois nunca terei você...
Sem saída...
Sem saída, sem saída...
(Extraído do livro "Eu Não Disse Que Era Poeira?" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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