Aparelho dentário para metalizar mais,
Todas as modas com sentido
Doravante serão banidas!
Esperto é o gato que não é rato!
Deite ali na esteira
E espere tranquilamente seu funeral...
Jogamos com dados redondos
E ganhamos lençóis de papel...
A lourinha nerd mastiga placidamente
Suas balinhas de Tik-Tok
Enquanto masturba o colega ao lado...
É toda forma de horror?
Estourou no norte nortiscidade suficiente
Para nada fazer e se cansar...
Queimei as teclas, senhor, queimei!
Com lamparinas de neon
E alguns balidos de algum mangá...
A história conta várias estórias
Sobretudo sobre búfalos e pedregulhos...
Somenos e somais já bastam aqui,
Numa facilidade que nunca tive...
Os malvados juntam trocados
Para comprarem bobagens no inferno!
Churrasco de milho para canibais
Assim como o antes nunca foi até agora...
Redondilhas estreitas em ruas largas...
Eu espero meu almoço com voracidade
Enquanto luto com pernilongos ocasionais...
Quem disse que a minha poesia...?
Cruéis magos, generosos tragos
De uma beberagem exclusiva dos pajés...
Borboletas azuis sem nome,
Cumes das montanhas de meio metro
E piadas recitadas à granel...
Marmitas somente com arroz
E ursinhos de pelúcia assaz perigosos...
Eu bebo, tu se embriagas, nós se fodemos...
Palavrões mais que bem comportados
Naquela era que já era...
Todo corno é parecido com outro corno
Principalmente quem usa velocípede!
Pneus carecas que usam perucas
E cidadãos de bem valendo porra nenhuma...
Querem reclamar? Falem com o Gullar...
Um xisto, dos chispes, três cheetos...
Quero uma cavadeira de amigo oculto
E as nádegas deliciosas de Isabel...
É cara-de-pau ou coroa de lata!
O cara-pálida fez bronzeamento clandestino
E as almôndegas aplaudiram com sofreguidão...
A metafísica acabou de ir para academia
E a semiótica fez a ótica pela metade...
Modernistas e parnasianos dançam xaxado
Mesmo com o Lampião apagado...
O pai de família abriu um puteiro,
Está quase na hora do lanche,
Faltam apenas as baratas chegarem...
Invisibilidade e pobreza são sinônimos,
Bem vindos ao mundo do Demais
Onde o nada também é...
(Extraído do livro "Insano" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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