sábado, 22 de agosto de 2015

Nem Uns, Nem Alguns

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Nem gregos nem troianos,
Nem mais e nem menos, 
Vítimas de nossos planos,
Bebendo nossos venenos,
Nada mais que humanos
E plenamente plenos...

Plenos de tanta saudade, vazios de alegria,

Quem sabe a verdade irá triunfar um dia,
E o erro virará acerto, quem saber saberia?

Nem terráqueos nem marcianos,

Aquilo que somos é que temos,
Saem anos e entram mais anos
E olha que nem percebemos,
Se tornando mais insanos,
Até quando não morremos...

Plenos de tanta maldade, vazios de ternura,

Acenderam a vela e a sala está escura,
A pedra é mole e a água que está dura...

Nem russos nem americanos,

Nem algum e nem nenhum,
Existem muitos panos
Pra esconder o bumbum,
O chiclete que mascamos
Agora também faz bum... 

Plenos de tanta idade, vazios de coerência,

Quem sabe esperamos o milagre da ciência,
Tanta pose, tanta marra, mas pouca decência...

Nem gregos nem troianos...

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