Nem gregos nem troianos,
Nem mais e nem menos,
Vítimas de nossos planos,
Bebendo nossos venenos,
Nada mais que humanos
E plenamente plenos...
Plenos de tanta saudade, vazios de alegria,
Quem sabe a verdade irá triunfar um dia,
E o erro virará acerto, quem saber saberia?
Nem terráqueos nem marcianos,
Aquilo que somos é que temos,
Saem anos e entram mais anos
E olha que nem percebemos,
Se tornando mais insanos,
Até quando não morremos...
Plenos de tanta maldade, vazios de ternura,
Acenderam a vela e a sala está escura,
A pedra é mole e a água que está dura...
Nem russos nem americanos,
Nem algum e nem nenhum,
Existem muitos panos
Pra esconder o bumbum,
O chiclete que mascamos
Agora também faz bum...
Plenos de tanta idade, vazios de coerência,
Quem sabe esperamos o milagre da ciência,
Tanta pose, tanta marra, mas pouca decência...
Nem gregos nem troianos...
Nenhum comentário:
Postar um comentário