sábado, 15 de agosto de 2015

A Praça É do Povo


A praça é do povo!
Viva o velho! Viva o novo!
Por isto nestes dias de guerra vamos rir
Das tempestades que podem vir
Das bombas que podem vir do céu
Das promessas que foram ao léu!

A praça é do povo!

Viva a galinha! Viva o ovo!
Por isto nestes dias de luto vamos dançar
Mesmo sem alegria pra se alegrar
Eu tenho mil motivos para desespero
Mas apenas um para meu esmero!

A praça é do povo!

Viva a pomba! Viva o corvo!
Por isso eu sou o meu próprio palhaço
Dono que sou deste meu espaço
Eu quebrei todas as minhas correntes
Sem usar as mãos só como os dentes!

A praça é do povo!

Viva o atalho! Viva o estorvo!
Por isso mentira e verdade são as mesmas
E para nossos pecados gastam-se resmas
Escreva sua guerra escreva seu afã
O que é lembrado hoje esquecido amanhã!

A praça é do povo!

O velho e o novo! A galinha e o ovo!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Alguns Poemetos Sem Nome N° 322

O amanhã é o hoje com requintes de ontem. Todo amor acaba sentindo raiva de si mesmo. Os pássaros acabam invejando as serpentes que queriam ...