Aos vencedores o copo! Madeixas corridas em caras mais tristes. E tudo mais que eu puder alcançar... Com as mãos! Com as mãos! Porque os pés estão ocupados em andar pelas areias e andar... Eu sei! Eu sei! Nada que eu possa segurar... Vamos! Vamos! Falar em línguas estranhas sem nada reclamar. Eu tenho mil histórias e só uma pra contar... Eu podia! Eu podia! Dançar um tango argentino na hora H. Eu quero rir de todas as coisas e quero gargalhar... Na boca! Na boca! Eu mordo sempre teus lábios. Seus lábios não-vermelhos e da cor do mar... Nós que morremos agora! Com uma vida que não vai se acabar. Questão e questão resolvidas bem na sala de estar... Aos vencedores o topo! Da montanha que vou escalar. O gato dorme seu sono e ninguém o pode acordar... Vá lá que é lá! Estamos em contrapartida e quem vai mais andar? É imberê é imberá... São todas onomatopeias de Deus-andei e andará! Um canto largado num canto. Um canto pra quem andar. Eu sei que é esperanto e ainda não sei falar... Só mais um! Só mais um! Mais um motivo pra esperar. O auto já vem em cima e não dá pra desviar... É o lobo! É o lobo! É um rabisco no meu caderno. São apenas fases que vieram pra ficar. E muitas frases sem boca pra colocar... Viva a Bahia! Viva a Bahia! E eu que nunca fui lá. Esperamos a esperança da espera até não querer duvidar... Aos vencedores o tapa! O brinquedo que eu vou ganhar. Será no fim do ano e o que será que será... Vou contando as moedas! Não sei o que vai dar. Conto uma à uma porque não sei contar... Que lindas madeixas! Posso alisar? Às vezes o tesão me deixa fora do ar. Num só um grito e num só chamar... Espadas e lanças! São nuvens de guerra. Que cegam o olhar. E meu cristal parou de brilhar... Aos vencedores o copo! O copo! O copo!
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
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Carliniana XLV (Indissolúvel)
Plano A... Plano B... O amor é uma pedra Que teima se dissolver na água Quem poderá consegui-lo? Plano A... Plano B... O pássaro encontrou...
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Não sabemos onde vamos parar Mas qualquer lugar é lugar Quantos pingos nos is temos que colocar Quantos amores temos que amar Quantos ...
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Num asfalto qualquer desapareceram as letras Sim devem ter desaparecido pelo tempo Nada mais que letras feitas com tinta qualquer Foi ...
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O caminho que vai dar no mar. Consequências de tudo o que pode acontecer. E lá estão barcos e velas incontáveis. E amores em cada porto ...
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