Eu tenho medo de passar por aquela porta
Estreita e pequena e ainda contraditória
Pode ser que a minha alma esteja morta
E não consegui escrever a minha história
Tenho medo de ir até o fim desse caminho
E bem tarde saber que vai dar em nada
Que finalmente a verdadeira rosa era o espinho
E que não existe nem mesmo alguma estrada
Medo que os meus planos que aconteceram
No final tudo tenha sido apenas desilusão
Meus sonhos que eram vivos afinal morreram
E se apenas continua batendo esse meu coração
É que tantas águas por si só é que escorreram
Caíram pelas calçadas e escorreram pelo chão...
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