É como sempre falo. E ando ruas sem movimento algum. As ruas é que andam... Nós estamos bem parados num canto qualquer. Os olhos é que se movimentam. E o coração guarda toda água que nosso choro produz. E todos os nossos vícios acabam se romantizando e nossos pecados absolvidos. A física é que está certa. Tiradas as certas proporções estamos aqui pelo menos. Só que até quando nunca sabemos. O menino de hoje nunca me verá sendo o velho como sou hoje. Faz parte da batalha conhecermos a solidão. As mãos trêmulas conhecem os muitos anéis. E num dia de escuro não escreverei mais. Sejamos realistas. Os doces também acabam um dia e nem calçadas teremos mais. Mas talvez seja até bom rever os que foram. Como o grande sono que imaginei um dia. As velas estavam acesas e como brilhavam. Era noite de fogueirinhas pelo quintal e tantos risos... Mas nada é por nada. E as batalhas estão aí. E os soldados choram de medo em cada dia que se segue. E as letras embaralham diante dos olhos. E nas lápides são escritos sonhos em códigos. Não falem mais nada. Deixe que o paciente melhore por si mesmo. Que a febre passe aos poucos. Em providenciais suores. E em brigas de ruas com outros meninos. Joelhos ralados já foram signos... E nossos sonhos coisas bem mais simples. Em crônicas bem arrumadas. Que dá gosto ver. O uniforme impecável em quadriculados surreais. E cenas bem fortes para quem entende. Só isso. Faz tempo que eu me separei da noite e adotei somente o dia. Os enterros são com a claridade. Eu sempre reparo em coisas e coisas. Em coisas que existem e em outras que nem tanto. Quem vai saber? Até ruídos fazem canções. E frases de outdoors acabam virando sonetos. Quantas estrelas estão no céu nesse exato momento? Talvez nenhuma. São o brilho da imensidão passada que nos engana novamente. Eu levanto as bandeiras mais impossíveis possíveis. E ofereço as minhas mãos mais sinceras. Mesmo que toda essa guerra seja em vão...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
quinta-feira, 9 de julho de 2015
Dias de Guerra, Dias de Paz
É como sempre falo. E ando ruas sem movimento algum. As ruas é que andam... Nós estamos bem parados num canto qualquer. Os olhos é que se movimentam. E o coração guarda toda água que nosso choro produz. E todos os nossos vícios acabam se romantizando e nossos pecados absolvidos. A física é que está certa. Tiradas as certas proporções estamos aqui pelo menos. Só que até quando nunca sabemos. O menino de hoje nunca me verá sendo o velho como sou hoje. Faz parte da batalha conhecermos a solidão. As mãos trêmulas conhecem os muitos anéis. E num dia de escuro não escreverei mais. Sejamos realistas. Os doces também acabam um dia e nem calçadas teremos mais. Mas talvez seja até bom rever os que foram. Como o grande sono que imaginei um dia. As velas estavam acesas e como brilhavam. Era noite de fogueirinhas pelo quintal e tantos risos... Mas nada é por nada. E as batalhas estão aí. E os soldados choram de medo em cada dia que se segue. E as letras embaralham diante dos olhos. E nas lápides são escritos sonhos em códigos. Não falem mais nada. Deixe que o paciente melhore por si mesmo. Que a febre passe aos poucos. Em providenciais suores. E em brigas de ruas com outros meninos. Joelhos ralados já foram signos... E nossos sonhos coisas bem mais simples. Em crônicas bem arrumadas. Que dá gosto ver. O uniforme impecável em quadriculados surreais. E cenas bem fortes para quem entende. Só isso. Faz tempo que eu me separei da noite e adotei somente o dia. Os enterros são com a claridade. Eu sempre reparo em coisas e coisas. Em coisas que existem e em outras que nem tanto. Quem vai saber? Até ruídos fazem canções. E frases de outdoors acabam virando sonetos. Quantas estrelas estão no céu nesse exato momento? Talvez nenhuma. São o brilho da imensidão passada que nos engana novamente. Eu levanto as bandeiras mais impossíveis possíveis. E ofereço as minhas mãos mais sinceras. Mesmo que toda essa guerra seja em vão...
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