Cabeça de tolo chinfrim apensa que ganhou? Ganhou nada seu sabichão de primeira! Ganhou amuito mal o direito de ficar ali num cantim de boquinha calada e sem pensar. Pensar faz mal pro estômago e dá gases. Muitos gases peidão do dia! Enquanto o mundo desaba em todas as direções tu fica chorando pela novela. Fica pensando em quem comeu quem. Se é que se pode chamar essa merda de pensamento... Fica exprementando a primeira tumbica que sacodem nas tuas ventas. O vermelho é bem melhor! É por isso que come mais quinhentos contos do teu bolso seu porra! Te passaram a perna malandro! E a tua ginga é um rebolado desse teu cu seco passando vergonha! Tu mesmo ri da tua caferice burrago! Tu mesmo fala que broxou na hora do vamuvê... Te botaram aquele chifrão lá no alto da monga e tu nem aí. Vamos colocar os surripas lá no palácio pra limpar tudim. Não vai sobrar uma moedinha pro pimposo e nem pro decumê. Fica aí fudido bosta seca! Faz um pagode falando da dor dos culhões ô manero! Deixa a puta te passar o conto no rego babaca! Nem com um fuzil cheio de azeitona tu se defendia arrenegado do caraio! Tomavam a porra da tua mão e te pipocavam ô cenora. Enquanto o mundo desabafa nos teus cornos tu fica puxando o saco do cara que tá rindo da tua fudiba! Ele quer é mais! Bolso vazio num dá tesão nem de mijo! Estercônio safado. E pensa que o outro é que caiu de manceba. Foi tu maleducado de mãe guariba. Porque a vida inverte o catatau e aí ferrou tá ferrado. Chora quem tá rindo e bebe quem não tava nem pensando nisso. Lambreta saiu correndo e subiu a rampa. Eram tempos de trovão. De muitos trovões e sem disfarces. De bacuícas de montão. Quase que nem madura estralando na boca debochada. Falta muito ainda e falta tão pouco. Um dia derrubando o outro que nem peça de dominó. E o elefante se equilibrando na corda de linha num corridão. Viva o rato do rei! Eu sei. Eu vi. De déu em déu é o créu. Tive todas as chances deste mundo e nenhuma. Bati com a cara na parede. Bicho brabo e semvergonho da porra. É só isso e mais nada. Vamos na errança até astuporar tudim...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
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Alguns Poemetos Sem Nome N° 322
O amanhã é o hoje com requintes de ontem. Todo amor acaba sentindo raiva de si mesmo. Os pássaros acabam invejando as serpentes que queriam ...
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O caminho que vai dar no mar. Consequências de tudo o que pode acontecer. E lá estão barcos e velas incontáveis. E amores em cada porto ...
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Não sabemos onde vamos parar Mas qualquer lugar é lugar Quantos pingos nos is temos que colocar Quantos amores temos que amar Quantos ...
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Um sorriso no escuro Um riso na escuridão Um passado sem futuro Um presente em vão... Mesmo assim insistindo Como quem em a...
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