o que falar se nada há? vamos
simbora mundo afora como o vento quer e eu escrevei um versos novos pra cada
parada cada mancada que cada um de nós dar são os quatro cantos do mundo que
cada um andará andemos então sem nenhuma direção e estaremos ainda no mesmo
lugar e se não rimei até agora é que não era a hora certa de me entregar dizer
que gosto tanto mesmo do espanto que cada um fez pra mim e na verdade eu não
era bom e nem tão mal assim era só o que eu era e talvez mais um pouco no fundo
um demônio um anjo ou um louco ou as três coisas de uma só vez e não iremos nos
culpar ou quando muito falar do que cada um fez porque tudo importa ou nada
importa e cada um sabe qual a sua parte morta e como a arte se comporta vejam o
brilho de cada um olhar e seu sonho é o filho pequeno e calmo e sereno que
vamos embalar e escutemos mais uma velhas canções que esquecemos e não nos
atemos aos velhos sermões boa noite bom dia boa tarde sou o herói e sou o
covarde sou o padre e o feiticeiro sou o dezembro e o janeiro sou a pedra e a
flor o que chora de tesão e ri de amor o mundo é meu o mundo é nosso e nisso é
que eu posso dizer coisas sem sentido por ter vivido entre as estrelas e tê-las
como louras fatais e até bem mais nem queiram saber vocês estão aqui e até você
saberá e nem poderá esquecer eu amei a mais bonita eu queria tanto o tanto e
nem fiz fita com minha cara de espanto eu amei em cada canto e pedi a cada
santo mas nenhum deles me escutou e nem promessa que não interessa se realizou
e agora se tenho o que preciso é o riso bom ou insano que cada dia cada semana
mês e ano é a mesma coisa ou outro plano há vários barcos mas é o mesmo paz que
estejam bem estejam em paz...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
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Alguns Poemetos Sem Nome N° 322
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O caminho que vai dar no mar. Consequências de tudo o que pode acontecer. E lá estão barcos e velas incontáveis. E amores em cada porto ...
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