terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Mundo Viramundo

o que falar se nada há? vamos simbora mundo afora como o vento quer e eu escrevei um versos novos pra cada parada cada mancada que cada um de nós dar são os quatro cantos do mundo que cada um andará andemos então sem nenhuma direção e estaremos ainda no mesmo lugar e se não rimei até agora é que não era a hora certa de me entregar dizer que gosto tanto mesmo do espanto que cada um fez pra mim e na verdade eu não era bom e nem tão mal assim era só o que eu era e talvez mais um pouco no fundo um demônio um anjo ou um louco ou as três coisas de uma só vez e não iremos nos culpar ou quando muito falar do que cada um fez porque tudo importa ou nada importa e cada um sabe qual a sua parte morta e como a arte se comporta vejam o brilho de cada um olhar e seu sonho é o filho pequeno e calmo e sereno que vamos embalar e escutemos mais uma velhas canções que esquecemos e não nos atemos aos velhos sermões boa noite bom dia boa tarde sou o herói e sou o covarde sou o padre e o feiticeiro sou o dezembro e o janeiro sou a pedra e a flor o que chora de tesão e ri de amor o mundo é meu o mundo é nosso e nisso é que eu posso dizer coisas sem sentido por ter vivido entre as estrelas e tê-las como louras fatais e até bem mais nem queiram saber vocês estão aqui e até você saberá e nem poderá esquecer eu amei a mais bonita eu queria tanto o tanto e nem fiz fita com minha cara de espanto eu amei em cada canto e pedi a cada santo mas nenhum deles me escutou e nem promessa que não interessa se realizou e agora se tenho o que preciso é o riso bom ou insano que cada dia cada semana mês e ano é a mesma coisa ou outro plano há vários barcos mas é o mesmo paz que estejam bem estejam em paz...

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Carliniana XLV (Indissolúvel)

  Plano A... Plano B... O amor é uma pedra Que teima se dissolver na água Quem poderá consegui-lo? Plano A... Plano B... O pássaro encontrou...