quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Insaneana Brasileira Número 14 - Água Parada no Chão Cimentado do Quintal Pequeno


é assim que é minha estrela de olhos bem claros o sol mata mais em diversas etapas do que os milhões de pelos que tem uns muitos muitas vezes oxigenados e outros tantos de não nem quero brigas é só olharmos a tela e vermos quase que só sons e intermináveis versões de uma música inacabada sons de noite e sons de dia e algo que refresque a garganta ou a incendeie de forma feroz é o uísque do pobre se é que nos permitem a comparação eu quero todos os dragões coloridos mais do que um lugar de destaque em um passado que insiste em não morrer pérola eu te chamo sem ter alguma razão para isso as pipas estão agora em centenas no fim de tarde e eu nem estou nem aí para o que falem sobre as palavras que mastigo e depois cuspo rode papavento catavento de onde vieram esses tem mais e o que precisar de ser feito assim o será honestamente as cores me atraíram mais um dia do que hoje mas isso nem bem importa eu ainda sei de quais lados partem os tiros e de que tribos partem os sinais de fumaça é a nova estética vindo por aí ser artificialmente natural e ser mais melhor do que se é mesmo que seja apenas para efeito de estatística ontem hoje e amanhã brincaremos de roda até que o cansaço venha estou descalço tem muito tempo e quero me sacrificar como uma nova modalidade de mártir um que não morra nem sofra e se dê bem porque os outros enganaram-se redondamente e deu no que deu a água reflete até que seque e parado algum tempo não vejo nada há novas novidades que nem quero saber mano me desculpe se o tempo não voa mais é que nas dobras do meu sono acabou tudo que eu poderia dar só há alguns poucos momentos de lucidez em cada um e isso é precioso demais para desperdiçar...

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