Corre devargarmente o fio ligeiro
Improvavelmente onde deve passar
E passa gota à gota por inteiro
Separadamente junto à se separar
É a beleza do que é feio que conta
E a impaciência de saber esperar
Sofreguidão que finalmente desponta
Que está nos céus lá no meio do mar
Coragem é o medo não mais correndo
Esperando morrer e que foi matar
Matou a morte que foi sobrevivendo
E que no silêncio também sabe cantar
E em antiversos a poesia mais vela
Fala de coisas que não sabe expressar
E o sol também descansa lá na janela
E um vento rápido quis também parar
Vamos fazer um bloco das carpideiras
E aqui dentro é obrigatório fumar
É um caminho de diversas maneiras
Acorde logo vamos todos sonhar
Justo agora que eu mesmo aprendi
À ter mais pressa de correr devagar
E publicamente os segredos escondi
São só segredos pra poder publicar
É impressionante toda essa impressão
Que o o caos eterno quer descansar
Eu sou menino educado e sem educação
Que me impressiono sem me impressionar...
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