Ninguém escolhe. Pega e recolhe. E não dá mole. Ninguém tem pressa. Tá bom à beça. Não tem mais essa. Ninguém opina. Ninguém faz graça. A vida ensina. Que tudo passa. Ninguém faz festa. E nem faz fita. A flor que resta. É a mais bonita. E se não fosse. Nos tanto faz. Se o gosto é doce. Queremos mais. Se toca o som. Que mal tem nisso? Às vezes é bom. E às vezes vício. Trocaram o tom. Desde o início. Trocaram a rima. E a verdade. Tudo é o clima. Na maternidade. É a mesma lima. Pra humanidade. Não tem quem olhe. Caiu pegou. Toda coragem se encolhe. Perto de quem amou. Eu comprei a vida. Ou ela que me comprou? Tem que ser vivida. Enquanto o prazo não expirou. Tem que ser sentida. Dorida. Sofrida. Mesmo no meio do riso. Precisamos. Eu preciso. Ninguém faz regras. Mas alguém há de quebrar. Tudo é às cegas. E tu me negas. Até me dar. Me dar a chance. Mas me enganar. Quem quer alcance. Se alcançar. Ser ou não ser. Eis a questão. Não quero me aborrecer. Em pleno verão. Não quero parecer diferente. Da multidão. Não quero obedecer. Meu coração. Não há mais ciência. Não consciência. Não há nada mais. De janeiro à janeiro. A cabeça no travesseiro. E dormir em paz. A nova crença. É a nova moda também. Não há diferença. Entre o mal e o bem.
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
domingo, 4 de novembro de 2012
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Carliniana XLV (Indissolúvel)
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